A seletividade estratégica do estado e a câmara setorial do açúcar e do álcool do Ministério Da Agricultura, Pecuária E Abastecimento (MAPA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gomes, Brenda de Cassia Silva
Orientador(a): Penna, Camila
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/257836
Resumo: Esta dissertação discute a relação entre grupos do agronegócio do setor sucroenergético e o Estado, aqui representado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), buscando compreender a correlação de forças e as seletividades manifestadas nessa relação, levando-se em consideração o processo político e econômico envolvido na construção do agronegócio enquanto um projeto hegemônico. O primeiro capítulo apresenta uma revisão de literatura que aborda os conceitos mais relevantes no que concerne a relação entre grupos de interesse e o Estado, especialmente grupos do agronegócio, e sintetiza a posição hegemônica do agronegócio no contexto brasileiro, fundamentando e justificando a investigação da relação entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o setor sucroenergético. A análise leva em consideração a aplicação dos referenciais teóricos da abordagem estratégico relacional de Bob Jessop, dos conceitos de economia do agronegócio e de concertação política do agronegócio, referenciais teóricos elencados para a avaliação do funcionamento da câmara setorial do açúcar e do álcool, considerada um ambiente importante de influência política para o setor dentro do MAPA. O segundo capítulo, por sua vez, contextualiza historicamente o setor sucroenergético desde o seu surgimento durante o Brasil colônia. E por fim, o último capítulo discute as câmaras setoriais enquanto arenas de influência dos grupos de interesse na construção das políticas agrícolas ligadas às cadeias produtivas, juntamente à análise das interações no âmbito da câmara setorial do açúcar e álcool.