Os industriais do açúcar na "plantation" colonial (um estudo da agroindústria açucareira no Nordeste).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: TANEZINI, Theresa Cristina Zavaris.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3042
Resumo: Este é um estudo sobre a grande exploração canavieira, o grande empreendimento estatal e privado implantado no Brasil como base da colonização, que correspondeu à forma econômica denominada "plantation". A ideia central deste trabalho é retomar e reforçar a abordagem teórica que caracteriza a "plantation" canavieira, desde a sua origem, enquanto uma agroindústria, ou seja, uma estrutura cujos elementos produtivos devem ser entendidos a partir da sua relação com a fábrica - o engenho de açúcar, e cujas relações de produção fundamentais eram de natureza capitalista. A compreensão da natureza dessa estrutura exigiu o estudo do contexto mais amplo do qual é um produto histórico, e a avaliação do estágio de desenvolvimento das forças produtivas nos tempos modernos. E a compreensão das crises no seu processo de reprodução exigiu a análise da situação da produção açucareira do Brasil no mercado mundial, e do papel colonial na divisão internacional do trabalho mercantilista. Ao descrever a organização e dinâmica interna da "plantation" nordestina colonial nossa contribuição específica será demonstrar a divisão do trabalho no canavial e na manufatura açucareira e a singularidade da inter-relação entre os dois setores produtivos, tanto do ponto de vista das relações técnicas quanto das relações sociais de produção. Enfim vamos enfocar as bases do processo de diferenciação interna no seio da classe dominante canavieira, afirmando o caráter do senhor-de-engenho como o industrial do açúcar na "plantation" colonial.