Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Briggmann, Arcanjo Pedro |
Orientador(a): |
Bordas, Merion Campos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/252646
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Resumo: |
Este estudo originou-se da preocupação do autor, como docente de Língua Portuguesas em detectar a causa pela qual os alunos encontram tanta dificuldade na elaboração de textos. Partindo do pressuposto de que a produção textual é trabalho de sujeitos (Geraldi., 1991) e respaldando-se teoricamente na concepção freireana de educação e no sociointeracionismo lingüístico, o estudo parte da hipótese de que, pelas condições, pelo modo, pelos objetivos e conteúdos de ensino desenvolvidos em sala de aulas o aluno não estaria construíndo sua subjetividade, condição essencial para a autoria de texto. Pela observação de aulas de Português em séries de 1. e 2. graus numa escola de bairro periférico de Porto Alegre e por entrevistas com professores e alunos dessas séries, o autor chegou à construção de três categorias básicas: gramaticalização do ensino, tarefismo com rotina e prática antidialógica, procedimentos didático-pedagógicos que caminham e encaminham no sentido inverso da conscientização e da interação, sinonímia de assunção da subjetividade, tudo levando à domesticação, à colonização das mentes, à negação do sujeito, incapacitado de construir sentido, de construir texto, seu texto. Situa na formação do professor o ponto nevrálgico para a superação desse quadro: é condição primeira e necessária, embora não suficiente, que o professor se construa como sujeito para que possa se constituir agente de transformação. |