Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Demczuk, Andre |
Orientador(a): |
Padula, Antonio Domingos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/62119
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Resumo: |
O Brasil destaca-se internacionalmente pela utilização do etanol derivado de cana-de-açúcar em sua matriz energética. O crescimento da frota de veículos flex-fuel gera uma demanda potencial crescente de etanol hidratado combustível. Os níveis de consumo deste combustível não são homogêneos em todo país. Longe dos centros de produção de cana-de-açúcar e com uma das maiores alíquotas de ICMS do país, o Rio Grande do Sul é frequentemente apontado como o estado que possui o etanol hidratado mais caro do país. Como o preço nas bombas de combustível raramente atinge um nível para torná-lo competitivo com a gasolina, o Rio Grande do Sul possui também um dos menores consumos de etanol hidratado, já que os proprietários de veículos flex raramente optam pelo abastecimento com este combustível. Um novo zoneamento agrícola, publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em 2009, incluiu 182 municípios do Rio Grande do Sul como aptos para a produção de cana-de-açúcar com fins de produção de etanol. A partir da publicação deste zoneamento iniciou-se uma discussão sobre a possibilidade do aumento da produção de canade- açúcar e de etanol combustível no estado. Para auxiliar nesta discussão, este trabalho propõe um modelo de dinâmica de sistemas que aborda o relacionamento entre as principais variáveis que compõem a cadeia de produção do etanol hidratado. Através de simulações, realizadas com o software VENSIM, envolvendo diferentes valores de produtividade de canade- açúcar e da alíquota de ICMS para o etanol hidratado, obtemos diferentes cenários para o crescimento da área colhida de cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul com base no retorno financeiro dos produtores. A análise dos cenários levandados mostrou que a produção de cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul, com os atuais níveis de produtividade e com a atual alíquota de ICMS para o etanol hidratado combustível não é economicamente viável a longo prazo. As simulações do modelo mostraram que, mesmo no cenário mais favorável, considerando aumento de produtividade, redução na alíquota de ICMS e aumento do preço da gasolina, ainda haveria oscilações e instabilidade para o aumento de área plantada de cana-de-açúcar. |