Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ALENCAR, Bárbara Ribeiro Alves |
Orientador(a): |
MORAIS JÚNIOR, Marcos Antonio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46186
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Resumo: |
As limitações geográficas e climáticas de Pernambuco impossibilitam a produção de cana-de-açúcar o ano inteiro e por toda a sua extensão, sem a adição de sistema de irrigação adequado, já que 48% da região Nordeste está inserida no clima árido/semiárido. Dentro deste cenário, avaliou qual a melhor época do ano e período do dia para a colheita da biomassa de palma forrageira, considerando-se o pH ideal para a realização da etapa de hidrólise enzimática. Além disso, determinou a melhor temperatura e o tempo de secagem, desse vegetal, para a etapa de produção de carboidratos. Os resultados sugeriram que o início da manhã e a estação seca são os melhores períodos de colheita, enquanto que a melhor temperatura e tempo de secagem da biomassa são 105°C e 12h, respectivamente. Já o segundo capítulo objetivou a avaliação da fermentação dos hidrolisados ácidos dos bagaços de cana- de-açúcar (HBC) e sorgo (HBS), além da biomassa de palma forrageira (HPF), por Meyerozyma Caribbica. Além disso, realizou-se a fermentação de blends com diferentes proporções de melaço e hidrolisado, avaliando-se a influência da concentração de carboidratos na produção de etanol, por esta levedura. M. Caribbica fermentou tais substratos, apresentando eficiências superiores a 75%, para a produção de etanol 1G e, >80%, para a 2G. No meio M3, composto pela mistura de 25% de melaço, 25% do HBC, 25% do HBS e 25% do HPF, obteve-se a melhor concentração de etanol (50 g/L) e eficiência fermentativa (90,60%) com M. caribbica, na comparação com S. cerevisiae (37 g/L, 66,48%). Esses dados sugerem que, em condições de não suplementação nutricional, M. caribbica apresenta-se mais adaptada a meios estressantes que S. cerevisiae. Assim, a princípio, a condição proposta de utilizar 25% de cada um dos substratos parece ser a mais adequada, sob a ótica de realizar um processo com produção de etanol satisfatória e baixo custo. |