Timpanometria de banda larga em pacientes com otite média com efusão atendidos em ambulatório especializado no sul do Brasil

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Ruschel, Nathany Lima
• Orientador(a): Costa, Sady Selaimen da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Audição; Testes de impedância acústica; Otite média
• Palavras-chave em Inglês: Hearing; Hearing tests; Otitis
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/277143

OBJETIVO: identificar a existência de relação entre achados audiométricos, timpanometria convencional e absorvância acústica na otite média com efusão. MÉTODO: Estudo transversal, prospectivo e observacional, sendo incluídos na amostra pacientes diagnosticados com otite média com efusão, por meio de exame audiológico e timpanometria convencional e de banda larga, para avaliar a aplicabilidade do segundo teste para o diagnóstico da referida alteração. RESULTADOS: Foram incluídos na amostra 29 indivíduos com idades entre 6 e 18 anos (média 11 ± 4,1 anos), sendo 15 (51,7%) do sexo feminino. Optou-se por fazer a análise por orelhas. Verificou-se que das 58 orelhas analisadas, 13 (21,4%) apresentaram limiares auditivos normais e 45 (78,6%) perda auditiva condutiva. Destas, na timpanometria convencional, 17,2% apresentaram curva timpanométrica do tipo “A”; 67,2%, do tipo “B”; 15,5%, do tipo “C”. Na TBL, o grupo com perda auditiva condutiva apresentou diminuição na absorvância a partir da frequência de 3000Hz, característica que não ocorreu no grupo com limiares normais. CONCLUSÃO: O estudo evidenciou que, na presença de perda auditiva condutiva, houve diminuição da absorvância acústica nas frequências de 250Hz, 4000Hz e 6000Hz. Quando avaliada a orelha contralateral, houve diminuição nas frequências de 4.000Hz e 6.000Hz. A timpanometria de banda larga apresentou alta especificidade e sensibilidade em orelhas com perda auditiva condutivas.