Do homem smithiano ao homo economicus : egoísmo e dissolução da moral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Avila, Róber Iturriet
Orientador(a): Corazza, Gentil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/22665
Resumo: Este trabalho se propõe a remontar a dissolução ocorrida no tempo em que a Economia Política buscava limitar seu campo de estudo, particularmente no que se refere a percepção sobre a conduta humana e a assunção de que os homens são intrinsecamente egoístas. Para tanto, é desenvolvida a visão do homem moralmente condicionado em Adam Smith e também as modificações subsequentes originadas nas diferentes concepções dos autores da escola clássica e da neoclássica. Sendo que estas mudanças enfatizam o egoísmo do agente econômico. Neste intento, é retraçado o caminho da consolidação do postulado do egoísmo, assim como os percalços, controvérsias e conflitos desta caracterização. São explorados os elementos que auxiliaram na transformação do homem smithiano em homo economicus, tais como a leitura descontextualizada de Smith, o individualismo, o utilitarismo, o individualismo metodológico, o positivismo e a própria necessidade de abstração teórica. Adicionalmente, é verificado que a confusão de conceitos presente nesta construção metodológica traz a referência de que a ciência econômica faz apologia ao egoísmo. Esta percepção é um subproduto do desenlace da economia com as questões morais.