Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
d'Alva, Roberto Josino Medeiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=111564
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O estudo das relações entre poder, verdade e subjetividade no pensamento foucaultiano permite realizar uma ontologia crítica do presente, sempre partindo do caráter histórico e não necessário dos modos de constituição dos sujeitos. Neste escopo, busca-se realizar a genealogia do homo economicus, entendido como um modelo subjetivo tornado hegemônico ao longo dos últimos séculos. Assim, examina-se inicialmente o conceito de governo enquanto atividade de condução da conduta dos homens para então realizar a análise das formas de governamentalidade onde se desenvolveram tal concepção de homo economicus. Observa-se seu surgimento na arte de governar liberal e no desenvolvimento da filosofia utilitarista, enquanto um sujeito de interesses livres que manifestava sua liberdade através das trocas comerciais. Em seguida, analisa-se as transformações sofridas por este modelo subjetivo com o desenvolvimento teórico do neoliberalismo, do Colóquio de Lippman, passando pelos ordoliberais alemães e pela escola austríaca, onde o homem da troca vai sendo paulatinamente substituído pelo homem da concorrência e pelo empresário de si mesmo. Nota-se como a construção da subjetividade deste novo homo economicus neoliberal é resultado da interação de uma série de técnicas que fomentam sua produção no campo social. Neste sentido, demonstra-se que a crítica elencada por Foucault opera em oposição aos processos da governamentalidade, se coloca como uma resistência através de uma atitude de insubordinação aos excessos do poder e buscando promover novas formas de produção de subjetividades.</span></font> |