Homo economicus ou sustinens a caminho da sustentabilidade em startups verdes?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Biazús, Georgia Arioli
Orientador(a): Pedrozo, Eugenio Avila
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/217790
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo analisar como o posicionamento dilemático entre homo economicus x sustinens pode desdobrar-se em decisões em startups; sob a ótica do empreendedorismo sustentável e da sustentabilidade fraca e forte. Foram investigadas as orientações dos empreendedores para a sustentabilidade como seres humanos, verificando se eles são movidos pelo raciocínio oportunista ou pelo raciocínio sustentável. Junto a isso, uma análise sobre tomada de decisão nestes empreendimentos e seus dilemas são apresentados, sob a ótica do empreendedorismo sustentável. Por fim, uma breve discussão sobre sustentabilidade forte e fraca é apresentada, utilizando-se como pano de fundo da discussão a lente do paradigma dominante da competitividade em relação à sustentabilidade de Fergus e Rowney (2005). Foram realizadas entrevistas com 5 empreendedores de startups, coletando-se dados primários e secundários, trabalhando-se com análise de conteúdo, numa pesquisa de natureza qualitativa sob o paradigma interpretativista. A partir dessa pesquisa e considerando as características identificadas na literatura, percebeu-se um comportamento inclinado para a sustentabilidade e o homo sustinens, porém este comportamento aparece com uma tendência para uma sustentabilidade mais fraca. O paradigma científico-econômico ainda é dominante, restringindo ou condicionando as escolhas sociais e ambientais. A dimensão social mostrou-se mais presente do que a ambiental, apesar da ambiental ser o motivo ou a ideia propulsora inicial da busca da sustentabilidade.