Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Costa, Bruna Capinã Botelho |
Orientador(a): |
Conceição, Octavio Augusto Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258361
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Resumo: |
O presente trabalho visa estabelecer conexões entre a economia institucional e a realidade brasileira no final da primeira década do século XXI. Em particular, procura-se compreender como as notícias falsas contribuem para a criação e perpetuação de mitos que acabam por minar as instituições. O estudo adota uma abordagem revisionista das ações individuais, explorando como tais ações se inserem em um contexto coletivo que pode ser rejeitado, sancionado ou validado ao longo do processo. O desafio consiste em analisar como esses eventos impactam o arcabouço institucional e como podem ser interpretados dentro desse contexto. O objetivo principal é construir um entendimento sobre a natureza processual e não final de conceitos como as fake news, que ressurgiram nos últimos anos, mas que têm uma longa história que pode ser relacionada com o institucionalismo clássico. Para tanto, a metodologia adotada é descritiva e interpretativa, baseada em uma análise histórica. A pesquisa tem como pano de fundo o contexto brasileiro atual, marcado por novos padrões de conduta que moldam a política social e econômica do país, e que justificam a necessidade de mudanças institucionais de grande porte. Nesse sentido, a pesquisa não se limita a estabelecer conexões com o passado, mas procura também discutir como os padrões e polarizações presentes na sociedade brasileira são projetos de nação que se conectam com os conceitos de Veblen na leitura institucionalista. A abordagem adotada não é decrescente, mas emergente, partindo dos padrões de comportamento dos indivíduos e buscando compreender como estes se inserem em um contexto coletivo. A pesquisa não tem como objetivo criar pontes para o futuro, mas sim estabelecer conexões presentes que permitam uma reflexão crítica sobre a trajetória institucional brasileira. |