Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Débora Nascimento [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67383
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Resumo: |
Esta pesquisa apresenta como tema um estudo sobre o processo de retextualização referente à transformação de uma notícia em fake news e é orientada pela seguinte questão: Quais estratégias de retextualização são utilizadas na transformação de uma notícia em fake news? Considerando esse questionamento, define-se como objetivo da pesquisa identificar, analisar e discutir estratégias de retextualização que respondem pela transformação de uma notícia em fake news, com vistas a contribuir para a ampliação dos estudos existentes sobre retextualização, particularmente da escrita para a escrita. Teoricamente, fundamenta-se em estudos do texto e da retextualização como os desenvolvidos no campo da Linguística Textual de base sociocognitivo-interacional por Marcuschi (2008; 2012 [1983]) e Koch (2003 [1997]). Também compõem a base teórica da investigação estudos sobre fake news, como os desenvolvidos por Alcott e Gentzkow (2017), que as definem como uma produção que tem o objetivo de ser falsa e enganar os leitores; de Wardle e Derakhshan (2019), que as classificam em sete diferentes tipos; de Pinheiro (2021), que as focaliza em seu processo de produção e disseminação em redes sociais; e de Garcia (2018), que as considera como informações falsas produzidas com características semelhantes às das notícias com o objetivo de se obter ganhos políticos ou financeiros por meio de sua difusão deliberada. Para tratar das fake news no âmbito das tecnologias digitais de informação e comunicação, adotam-se os trabalhos de Ireton (2019) e de Posetti (2019), e no âmbito da pandemia de Covid-19, particularmente, os estudos de Zattar (2020) e de Galhardi e Minayo (2020). O corpus é formado por três fake news, disseminadas entre agosto de 2020 e março de 2021, e as respectivas notícias correspondentes sobre o tema da pandemia de Covid-19. Os resultados obtidos indicam que a substituição, o acréscimo, a repetição e a eliminação se destacam como estratégias na atividade dos retextualizadores que produzem fake news tendo a notícia como texto-base. |