Dos saberes pessoais à visibilidade de uma pedagogia simbólica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Péres, Lúcia Maria Vaz
Orientador(a): Eizirik, Marisa Faermann
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/257725
Resumo: Este trabalho problematiza o Ser-professor, relacionando-o a questões relativas ao imaginário, ao símbolo, às representações e aos arquétipos - conceitos prioritariamente ancorados nas leituras do antropólogo Gilbert Durand e do filósofo e epistemólogo Gaston Bachelard. O estudo tem origem nas trajetórias biográficas de 9 professoras e 1 professor que atuam na rede de ensino da Região Sul do Estado do Rio Grande do Sul. A investigação foi desenvolvida no período compreendido entre 1997 e 1998. Fundamentada em Durand, construo, nesta tese, o que denominei metodologia de convergências, a qual busca estabelecer relações entre as diferentes modalidades de coleta de dados utilizados no trabalho de campo: entrevistas com os sujeitos e análise de suas poesias, relatos escritos e produções visuais. Através das narrativas autobiográficas, tento visualizar os saberes pessoais dos sujeitos, bem como o que os levou a Ser-professor. Percebo que diferentes universos se mesclam, intersignificam-se e afetam-se neste processo. Em suas trajetórias, emergem mitos e símbolos tecedores de uma complexidade de significações e representações. Como uma espécie de tessitura simbólica, trama conceitos a partir de diferentes ordens de saberes que convergem na produção do sentido do fazer-se professor. Denomino estas diferentes ordens de saberes de Pedagogia Simbólica, o que significa pensar num tipo de conhecimento submerso num imaginário, com múltiplas camadas, que se apresenta através de palavras, alegorias e fragmentos que "nomeiam" uma face do saber geralmente intocado.