Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Schoenell, Maira Cristina Wolf |
Orientador(a): |
Kruel, Luiz Fernando Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172108
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Resumo: |
Pesquisas sobre diferentes modelos de treinamento no meio aquático já demonstraram seus efeitos benéficos em diferentes capacidades físicas, bem como para a população com doenças metabólicas. Entretanto, para sujeitos portadores de síndrome metabólica (SM) são escassos os estudos que investigaram qual modelo de treinamento no meio aquático poderia gerar melhoras físicas e metabólicas. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos neuromusculares e metabólicos de 12 semanas de treinamento aeróbio, treinamento de força e treinamento combinado no meio aquático em mulheres com SM. Foram selecionadas 51 mulheres, pós-menopáusicas, sedentárias e portadoras de SM que foram randomicamente divididas em três grupos de intervenção: hidro-aeróbica (HA; n=18; 63,77±5,03 anos), hidro-força (HF; n=16; 61,01±4,93 anos) e hidro-combinada (HC; n=17; 60,52±6,91). Uma sub-amostra participou de oito semanas sem prática de exercício físico para caracterizar um período controle. Os três grupos de intervenção realizaram duas sessões semanais de 60 minutos durante 12 semanas. Antes e após o período de treinamento foram realizadas análises sanguíneas, testes de força muscular, testes funcionais e questionário de qualidade de vida Para análise estatística foi utilizada o modelo de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE) com post hoc de Bonferroni (α = 0,05). No período controle, nenhuma das variáveis avaliadas apresentou alteração significativa (p>0,05). Após o período de intervenção houve uma redução significativa da glicemia de jejum (HA: -7,6%; HF: -14,4%: HC: -14,0%), da pressão arterial sistólica (HA: -2,9%; HF: -8,5%: HC: -4,0%) e na contagem total dos fatores da SM (HA: -1,7%; HF: -6,7%: HC: -8,7%) sem diferença entre os grupos. Para a força muscular, houve um aumento significativo na força muscular dinâmica máxima de extensores de joelho (EJ) (HA: 29,6%; HF: 14,6%: HC: 26,7%) e flexores de cotovelo (FC) (HA: -0,1%; HF: 3,1%: HC: 7,4%), para a força resistente de EJ (HA: 25,2%; HF: 18,9%: HC: 23,8%) e FC (HA: 24,3%; HF: 16,6%: HC: 27,8%), para a contração isométrica voluntária máxima de EJ (HA: 11,0%; HF: 8,4%: HC: 26,4%), sem diferença entre os grupos de treinamento Para a atividade eletromiográfica (EMG) do reto femoral (RF) houve um aumento significativo apenas para o grupo HA (35,3%). A EMG de vasto lateral (VL) apresentou efeito significativo ao longo do tempo sem diferença entre os grupos (HA: 33,2%; HF: 40,4%: HC: 52,6%). Os testes funcionais apresentaram melhora significativa ao longo do tempo: Sentar e levantar (HA: 34,8%; HF: 29,0%: HC: 25,1%), Time-up-and-go (HA: -13,5%; HF: -11,8%: HC: -13,7%) sem diferença entre os grupos. A qualidade de vida apresentou aumento significativo no domínio físico (HA: 3,66%; HF: 3,88%: HC: 3,81%) sem diferença entre os grupos. Dessa forma, conclui-se que não houve diferenças expressivas entre os modelos de treinamento aeróbio, de força muscular ou combinado nas variáveis analisadas. Todos os treinamentos de hidroginástica foram eficientes para diminuir fatores da síndrome metabólica como a glicemia de jejum e a pressão arterial e para aumentar a força muscular dinâmica máxima, a força resistente e a força isométrica. Além disso, os treinamentos melhoraram a qualidade de vida e a capacidade funcional das mulheres. |