Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Iamin, Gustavo C. Paiva |
Orientador(a): |
Rhoden, Marisa Ignez dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/11791
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Resumo: |
O presente trabalho buscou, através de um estudo múltiplo de casos, explanar o processo de internacionalização da micro e pequena empresa brasileira, identificando os principais indutores desse fenômeno e analisando a relação existente entre a atividade exportadora dessas empresas e a formação de vantagens competitivas sustentáveis. O acesso a mercados externos é percebido, em geral, como um processo de desenvolvimento gradual e a questão da competitividade é abordada à luz de dois ângulos distintos: o paradigma SCP (structure-conduct-performance) e a teoria baseada em recursos (resource-based view). Esta última abordagem, de modo particular, ampara-se na idéia de que as empresas possuem recursos diferenciados, os quais, agrupados em processos distintos, dão origem ao conceito de atividades de valor, formando as capacidades internas que possibilitam à organização apresentar desempenhos acima da média em seu ramo de atuação.Para avaliar a formação de vantagens competitivas sustentáveis, proporcionadas pelas capacidades singulares alcançadas por cada empresa, utilizou-se a metodologia do Balanced Scorecard (BSC), gerando-se um conjunto de indicadores que possibilitassem avaliar a tendência de desempenho da organização em áreas-chave para o seu sucesso atual e futuro. O uso dessa metodologia, efetivado através de quatro diferentes perspectivas de análise, permitiu um entendimento adequado do funcionamento das empresas pesquisadas, principalmente a respeito da combinação e integração de suas atividades de valor e dos fatores críticos para o sucesso no mercado externo. Os resultados apontaram para a confirmação do modelo gradualista de inserção internacional, com ressalva para as situações de exportação passiva e indireta. Os ganhos de reputação foram identificados como importante resultado do ingresso no mercado internacional e o tamanho da empresa não foi avaliado como fator restritivo. A formação de vantagens competitivas e a permanência da firma na atividade exportadora estão fortemente relacionados ao incentivo à constante formação técnico-gerencial, à adequação da estrutura organizacional à participação no cenário internacional, ao comprometimento progressivo de recursos internos para o comércio exterior e aodesenvolvimento de atividades focadas em estudo, seleção e exploração de novos mercados externos. |