Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Candaten, Angela Enderle |
Orientador(a): |
Consiglio, Angelica Rosat |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/210209
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Resumo: |
Atualmente, a intenção de abandonar a enfermagem, considerada um indicador que antecipa a efetiva saída da profissão e/ou do emprego atual, tem sido amplamente estudada nos países europeus. Ainda que o abandono precoce não seja um problema reconhecido no Brasil, vale ressaltar que a proporção de enfermeiros insatisfeitos e com intenção de abandonar a profissão tem aumentado significativamente nos últimos anos. Profissionais insatisfeitos tendem a apresentar intenção de abandonar o emprego e até mesmo a profissão de enfermeiro com mais frequência. A intenção de abandonar a profissão é multifacetada e depende de inúmeros fatores, entre eles o estresse laboral. O estresse laboral tem sido um dos principais problemas relacionados ao trabalho e que merece atenção em virtude dos seus efeitos tanto na saúde individual quanto profissional dos trabalhadores. Neste sentido, o objetivo desse estudo foi analisar a associação entre a intenção de abandono da profissão e o estresse laboral em enfermeiros de um hospital da Serra Gaúcha/RS. Desenvolveu-se um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado no Hospital Pompéia em Caxias do Sul/RS e incluiu 52 enfermeiras assistenciais que atuavam em diferentes unidades. Para avaliação da intenção de abandono foi utilizado um questionário e para avaliação do estresse utilizou-se as medidas quantitativas de cortisol salivar e escores das escalas Job Stress Scale, Maslach Burnout Inventory e Effort Reward-Imbalance. Os resultados obtidos foram os seguintes: 45,3% das enfermeiras apresentavam estresse, e sob o ponto de vista do cortisol salivar não houve associação do estresse com a intenção de abandonar a profissão. A intenção de abandonar a profissão foi inversamente relacionada ao apoio social; o desejo de deixar o emprego o mais rapidamente possível relacionou-se positivamente com a demanda de trabalho. Verificou-se associação entre as dimensões da MBI e o desejo de sair do emprego o mais rápido possível. Não foram verificadas associações entre o desequilíbrio entre esforço/recompensa com a intenção de abandonar a profissão, e houve uma tendência positiva para associações entre o tempo de trabalho e o desejo de sair do emprego, mas não houve associações para a intenção de abandonar a profissão. Recomenda-se, a partir desse estudo, o fortalecimento dos vínculos interpessoais e suporte social, e o desenvolvimento de habilidades e competências que favoreçam o enfrentamento do estresse laboral em enfermeiros. Promover a qualidade de vida do trabalhador, primar pela sua segurança e motivá-lo para o trabalho é uma das estratégias que podem ser utilizadas para diminuir o desejo de sair do emprego e mantê-los na profissão. |