Avaliação da Síndrome de Burnout nos enfermeiros assistenciais de um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Corrêa, Bruna Maria Cinel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/165608
Resumo: Introdução: Atualmente, a Síndrome de Burnout é um dos desdobramentos mais importantes do estresse ocupacional prolongado e crônico, acometendo casos nos quais o tratamento contra essa condição não foi utilizado, falhou ou não foi suficiente. É caracterizada por três diferentes componentes: exaustão emocional (EE), despersonalização (DP) e ausência de realização profissional (RP). Embora o Burnout acometa as mais diversas profissões, aquelas em que se lida com o sofrimento alheio aumentam em vulnerabilidade. Os enfermeiros estão submetidos continuamente a elementos geradores do estresse laboral, que são associados à síndrome. Este estudo se justifica pela frequência na relação entre o trabalho de enfermagem e a Síndrome de Burnout. Método: Trata-se de um estudo transversal que foi desenvolvido em um hospital universitário, localizado no interior de São Paulo, sendo a população composta por todos os enfermeiros de todos os setores do hospital, os quais responderam a um questionário com dados que traçam o perfil dos profissionais e, na sequência, um instrumento validado que avaliou a presença e o grau da Síndrome de Burnout, denominado Maslach Burnout Inventory – Human Services Survey (MBI-HSS). Os dados foram correlacionados a fim de se identificar o perfil dos profissionais que desenvolveram Burnout. Resultados: 33% dos enfermeiros apresentaram algum grau dessa síndrome, sendo 11% de grau alto, 10%, moderado, e 12%, baixo. Apesar de 67% dessa população não ter chegado a desenvolver a síndrome, houve importante presença das condições que levam a ela.