Resumo: |
O estudo fez comparações entre a intensidade e a distribuição das deformações a que fica submetido o fêmur proximal intacto e o fêmur proximal fraturado e implantado com o sistema parafuso deslizante Dynamic Hip Screw – DHS, em fraturas transtrocantéricas do tipo 31 - A2 – 2. Para isso, foram produzidas deformações, mediante carregamentos cíclicos, em fadiga. As amostras constituíram-se de ossos de fêmur sintéticos, intactos, e de ossos de fêmur sintéticos onde foram feitos cortes em laboratório produzindo situações de fratura do tipo 31 –A2.2. Nas amostras fraturadas foram colocadas as placas DHS simulando situações reais de osteossíntese. Os conjuntos de ossos mais placas foram então submetidos a ensaios de fadiga. Os resultados demonstraram que as presenças da fratura e do implante DHS alteraram a amplitude das deformações em todas as regiões do fêmur. Houve absorção da carga pelo implante DHS em todas as regiões de medição. Na região do colo femoral, o DHS absorveu 98% da carga, na região lateral 97%, no centro medial transversal 48%, no centro medial longitudinal 92%, no centro medial a 45 graus 94%, no calcar, antes da linha da fratura, 80%, na região do calcar, depois da linha da fratura, 81%, na região do segundo parafuso cortical transversal 81%, na região do segundo parafuso cortical longitudinal 73% e na região do segundo parafuso cortical a 45 graus 92%. A região do centro do pino guia e a região do segundo parafuso cortical foram as regiões de maior instabilidade mecânica. Para as condições de fratura do tipo 31 – A2.2 o implante do tipo DHS não absorve totalmente as deformações geradas, apresentando mobilidade do foco da fratura. Pequenas oscilações entre os ensaios causaram modificações importantes nos resultados, indicando que a relação ponto de medição ou a posição exata do implante podem implicar num desgaste ou afrouxamento prematuro do mesmo devido a uma sobrecarga. |
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