Avaliação funcional de fratura transtrocanteriana instável do fêmur em idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rigol, Julio Paim
Orientador(a): Galia, Carlos Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/55162
Resumo: INTRODUÇÃO: as fraturas transtrocanterianas do fêmur são muito frequentes nos idosos, e seu tratamento é eminentemente cirúrgico. Na grande maioria dos casos há a consolidação da fratura, mas os pacientes parecem não evoluir satisfatoriamente do ponto de vista clínico. O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade da marcha de pacientes que foram submetidos ao tratamento cirúrgico por uma técnica de fratura transtrocanteriana instável. MATERIAL E MÉTODOS: participaram deste estudo 24 pacientes operados por fratura transtrocanteriana instável do fêmur com utilização do DHS. Os pacientes foram acompanhados prospectivamente, e foi avaliada a qualidade da marcha de pós-operatório e comparada com a de antes da cirurgia, segundo o escore de Robinson. RESULTADOS: no período pré-operatório, 14 pacientes (58,3%) eram do grupo I segundo o escore de marcha de Robinson; 4 (16,7%), do grupo II; 3 (12,5%), do grupo III; 1 (4,2%), do grupo IV; e 2 (8,3%), do grupo V. Todas as fraturas evoluíram para a consolidação, e a taxa de mortalidade foi de 25%. Todos os pacientes foram encaminhados para o mesmo protocolo de reabilitação, e após um período médio de 9,69 meses, 28,6% dos pacientes apresentavam-se no grupo I do escore de Robinson; 23,8%, no grupo II; 4,8%, no grupo III; 23,8%, no grupo IV; e 19% estavam no grupo V. Esses dados mostram que, apesar da alta taxa de consolidação das fraturas, não houve melhora sequer na manutenção da qualidade da marcha dos pacientes, sendo estatisticamente significante (p= 0,003). CONCLUSÕES: as fraturas transtrocanterianas instáveis do fêmur podem ser tratadas com o DHS, apresentando uma alta taxa de consolidação. Entretanto, parecem não evoluir bem do ponto de vista funcional. Esses achados deveriam ser confirmados por outros estudos com maior número de pacientes e avaliando outro tipo de implante.