Quem conta um conto, acrescenta um ponto : contação de histórias e suplementaridade no processo de subjetivação de crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Eduarda Xavier de Lima e
Orientador(a): Ferrari, Andrea Gabriela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/236146
Resumo: Essa dissertação debruçou-se, a partir da experiência do coletivo de contação de histórias Com Fio no Conto na Fundação de Atendimento a Deficiência Múltipla (FADEM), sobre o terreno das narrativas ficcionais em associação ao processo de subjetivação do sujeito. Inicialmente, foi realizada uma revisão teórica sobre as possibilidades sócio-históricas da modalidade de trabalho em oficinas e suas particularidades, além de uma busca posterior na literatura sobre experiências que incluem oficinas de contação de histórias. Inicialmente, foi realizada uma revisão teórica sobre as possibilidades sócio-históricas da modalidade de trabalho em oficinas e suas particularidades, além de uma busca posterior na literatura sobre experiências que incluem oficinas de contação de histórias - com objetivo de situar o campo de estudo. A partir disso, a presente dissertação reuniu elementos organizadores do trabalho do coletivo que foram desdobrados em: ambientação e fabricação de superfícies, processualidade e quebra das posições palco-plateia, recursos cênicos- criação de brinquedo, mediação e inclusões recíprocas, temporalidade e o jogo do aparecimento-desaparecimento e por, fim, posição ética. Esses elementos foram dialogados, especialmente, com as proposições de Ricardo Rodulfo no que tange às funções do brincar, assim como sua leitura de Winnicott. A metodologia dessa pesquisa psicanalítica sustentou-se nos trânsitos entre pesquisador objeto e entre teoria-experiência, de forma a compreender a composição entre diferentes posições e campos como importantes para o processo do pesquisar. Em uma segunda parte dessa dissertação, o operador teórico suplemento, recortado de Ricardo Rodulfo, foi relacionado com a oficina de contação, em especial, pensando o lugar da ficção, das contadoras em cena, da amizade e do enlace com o educativo. Em uma ampliação da temática de oficinas, por fim, sugere-se o processo de subjetivação de um sujeito, a partir de um movimento de suplementaridade, em composição com diversas instâncias subjetivantes que incluem, mas não se reduzem à família.