Terapia hormonal oral vs. não-oral em mulheres na pós-menopausa e o risco de primeiro episódio de tromboembolismo venoso : revisão sistemática e meta-análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rovinski, Denise
Orientador(a): Spritzer, Poli Mara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/179723
Resumo: Atualmente se tem bem estabelecido o tratamento para Doença de Parkinson, dentre eles o DBS (Deep Brain Stimulation). Embora haja controvérsias, muitos estudos têm demonstrado os efeitos adversos do DBS sobre a cognição, humor e comportamento. Assim, este estudo buscou investigar a associação entre os prejuízos cognitivos no pós-operatório e a volumetria cerebral em pacientes parkinsonianos submetidos a DBS, verificando se a correlação entre ambos pode ser considerada fator de risco para os prejuízos encontrados no pós-operatório. Fizeram parte da população estudada 25 indivíduos, 80% do sexo masculino, que foram submetidos ao procedimento cirúrgico de estimulação cerebral profunda (DBS) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), em Porto Alegre entre 2012 e 2015. Estes sujeitos foram submetidos a uma bateria de testes cognitivos, bem como a testes clínicos e a ressonância magnética computadorizada nos períodos pré e pós-operatório em 6 meses. Os dados foram analisados através de estatísticas descritivas, coeficiente de correlação de Pearson e Teste t. Os resultados serão considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p≤ 0,05) e o software estatístico utilizado para a análise será o SPSS versão 20.0. Quanto aos aspectos cognitivos avaliados, somente a fluência verbal fonêmica mostrou redução significativa entre os períodos pré e pós-operatório (p=0,003). A transfixação dos ventrículos foi associada à perda na fluência verbal semântica (p=0,009) e na memória (p=0,016) no pós-operatório. A presença de lesão na substância branca foi associada ao maior prejuízo na função executiva (p=0,017), fluência verbal semântica (p=0,039) e memória (p=0,050). Conclusão: Os prejuízos na fluência verbal semântica e memória no pós-operatório foram associados à presença de lesão na substância branca e a transfixação dos ventrículos pelo cabo com 6 eletrodos. A perda na função executiva foi associada a presença de lesão na substância branca. Os danos na fluência verbal fonêmica no pós-operatório, embora difiram estatisticamente, não foram associados a quaisquer achados da RM.