Perfil de risco e profilaxia de tromboembolismo venoso em hospitais universitários do interior do estado de São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Arthur Curtarelli de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TEV
TVP
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151935
Resumo: Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) e uma doença silenciosa e letal que acomete parcela importante dos pacientes hospitalizados. Com alta morbimortalidade e custo financeiro para o sistema de saúde o TEV pode ser prevenido com uso da profilaxia estabelecida pela literatura. No mundo real a profilaxia para TEV possui media de adequação inferior a 50%. Objetivo: Definir o perfil epidemiológico do doente com TEV no HC/FMB, a taxa de adequação da profilaxia para TEV no referido serviço e determinar meios para melhora-la. Material e método: Estudo transversal observacional realizado pela coleta de dados no prontuário medico dos pacientes que preencheram critérios de inclusão. Confrontado classificação de risco para TEV, segundo a SBACV, e a profilaxia para TEV prescrita. RESULTADOS: A taxa global de adequação das prescrições de profilaxia encontrada foi de 42.1% contra 57.9% de inadequação. Pacientes clínicos obtiveram taxa de adequação de 52.9% enquanto pacientes cirúrgicos obtiveram taxa de 37.5% de profilaxia para TEV realizada de maneira adequada. Discussão:As taxas encontradas são ligeiramente inferiores as relatadas na literatura. As inadequações de prescrição podem ser explicadas pelo fato de o medico assistente não lembrar da ocorrência da doença, por estratificar o risco do paciente de maneira inadequada ou por acreditar em maior potencial de sangramento em pacientes cirúrgicos que recebam a profilaxia química. Conclusão: Educação continuada, o estimulo a aplicação beira-leito da diretriz da SBACV e adequações no sistema de prescrição do HC/FMB orquestradas pela CPTEV podem mudar as taxas de adequação de profilaxia do serviço.