Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Selli, Maribel Susane |
Orientador(a): |
Axt, Margarete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/163287
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Resumo: |
Esta tese tem o propósito de compartilhar algumas experimentações com tecnologias digitais, orientadas por uma metodologia dialógica, referenciada no dialogismo bakhtiniano, a partir do Projeto Civitas, vinculado ao Laboratório de Estudos em Linguagem Interação Cognição-Criação – LELIC - da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O contexto da pesquisa envolve os acontecimentos vivenciados por uma turma de terceiro ano do segundo ciclo, de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental, situada na zona rural de um município do Rio Grande do Sul, na Região do Vale do Rio Pardo. O problema que produziu os trajetos que percorremos ao desenvolver esta tese teve origem em nossa intenção de analisar os efeitos que uma metodologia dialógica poderia produzir no processo de (re)significar o ensinar e aprender, aliado ao uso das tecnologias digitais e o Città, no contexto de uma escola de educação do campo. Buscamos no filósofo da linguagem, Mikhail Bakhtin, os entrelaçamentos possíveis, entre a teoria e o campo empírico, tanto nos diálogos realizados entre os protagonistas desta tese – a pesquisadora, a professora e as crianças – em nossas inserções no contexto investigado, quanto na organização da metodologia de pesquisa e formação de professores, seguindo os princípios do Civitas, pela implicação do pesquisador, numa perspectiva ético-estética e responsiva. Como desdobramentos destas experimentações podemos afirmar que, a partir de uma metodologia, que abre espaços, pela problematização do cotidiano, para a invenção e criação na sala de aula e na escola - promovendo o protagonismo de seus diferentes atores e produzindo relações dialógicas, sentidos e autoria, pela escuta e in(ter)venção -é possível (re)significarmos os processos de ensinar e aprender, no uso das tecnologias digitais, verificando seus efeitos nos contextos micro e macro da educação. |