Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mello, Luana Galleano |
Orientador(a): |
Maurente, Vanessa Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/252827
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Resumo: |
Pesquisar sobre a cultura do estupro é um pesquisar feminista a partir do acompanhamento de movimentos nas redes sociais que possibilitam ser tanto espaços de resistência como de silenciamento de violência sexual. As produções de gênero que insistem em marcar nossos corpos como binários, a pornografia como parte dos processos de subjetivação violentos, e a normalização da violência sexual são eixos importantes desta escrita, ocorrendo a partir das atualizações e virtualizações da cultura do estupro nas redes sociais. O movimento #MeToo foi um dos primeiros movimentos nas redes sociais que incentivou o uso da linguagem como potência subversiva às lógicas violentas. Assim, é através do compartilhamento de relatos que podemos perceber a existência da cultura do estupro nas redes sociais, que muitas vêm atreladas ao termo trigger warning. Uso a cartografia como método ao passo que a pesquisa foi acontecendo e se transformando, se criando mapas ilimitados, que mudam, que se transformam. Como questões norteadoras propus pensar nas relações de poder em que estamos atravessadas, a fim de subverter a discursos misóginos, sexistas e opressores. Como resultados, a produção de gênero e a pornografia surgem enquanto produção de subjetividades violentas, que contribuem para a manutenção da cultura do estupro e à normalização da violência sexual. A figura do Ciborgue também foi uma ferramenta que possibilitou entender relações binárias entre natureza e tecnologia, e da potência existente nas transformações políticas e sociais para subversão das lógicas que nos produz e nos dividem. |