Princípios criativos concebidos a partir das noções de pré-coisas e da atividade de transver de Manoel de Barros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carlan, Carina Prina
Orientador(a): Aymone, Jose Luis Farinatti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/110099
Resumo: Na dissertação, estudou-se a poesia de Manoel de Barros, como contribuição ao processo criativo do projetista/desenhista (designer) no âmbito inicial de um projeto de concepção/desenho (design). Dá-se atenção especial a duas abordagens da obra do poeta: as ‘pré-coisas’ e a atividade de ‘transver’, que consistem, respectivamente, nos processos ainda sem significado ou forma, e naqueles vistos de outras maneiras. A partir destes conceitos, estabeleceram-se relações com alguns princípios criativos e ferramentas de auxílio à geração de ideias já existentes. Encontrou-se possibilidade de gerar novos princípios criativos a partir da poesia do autor. Para viabilizar esta hipótese, buscou-se suporte teórico em estudos de semiologia, em abordagens sobre criatividade e nas relações do processo (design) com forma, função, material e sensações atribuídos aos produtos. Desta maneira, esta pesquisa resultou na geração de três princípios criativos gerados a partir das noções de ‘pré-coisas’ e da atividade de ‘transver’. Esses, se denominaram, respectivamente, Princípio de Arquissema, que se fundamenta em pensar “no antes”, Princípio de Comparamento, o qual visa atribuir semelhanças, e Princípio de Constativo, que busca ampliar a significação de objetos. Para melhor entender como esses princípios se relacionam ao processo criativo do desenhista (designer), realizaram-se dois exemplos, nos quais se buscou gerar ideias com auxílio dos princípios propostos. Utilizou-se, como exemplo, um objeto ainda em plano conceitual, chamado por Manoel de Barros de ‘desobjeto’, ou “abridor de amanhecer”, a fim de ofertar sugestões para que tal desobjeto passasse a ser um objeto. Por fim, também se buscou problematizar um tema ocasional, optando-se pelo da chuva, a fim de fornecer ideias, ainda conceituais, às conseqüências que ela possa causar.