Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Martinez, César Augusto Ferrari |
Orientador(a): |
Kaercher, Nestor André |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/56337
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Resumo: |
Este trabalho pesquisa as relações existentes entre a escola e a cidade a partir de estudo de caso na Escola Municipal de Ensino Fundamental Porto Alegre (EPA). Como uma instituição que atende jovens em situação de rua, a EPA vem buscando construir seu currículo dialogando os saberes escolares com os saberes urbanos. A metodologia é construída através de movimentos que intencionam relacionar dinamicamente as concepções pedagógicas dos educadores da Escola com as realidades sociais e perspectivas dos jovens estudantes, fazendo uso de questionários e grupos focais como instrumentos de pesquisa. Parte-se da ideia de que não há um saber hegemônico, mas que é na relação entre os saberes vividos dos estudantes e aqueles desenvolvidos na Escola que há o aprendizado. Assim, o espaço ganha sentido pedagógico na aprendizagem e as relações com os espaços influenciam diretamente na construção dos saberes. Mais do que uma relação espacial, os jovens mantém uma relação lugarizada com o conhecimento, na medida em que os saberes que constroem na sua relação com a escola e com a cidade estão diretamente vinculados às experiências que provocam sentido em suas aprendizagens. Com uma imagem nítida de que existem diferenças entre o espaço da escola e os espaços da cidade, os jovens se colocaram para discutir suas condições de estudantes a partir das identidades espaciais que constroem por onde circulam e que, segundo indicou a pesquisa, são lugares estigmatizados como os próprios jovens. Assim, entende-se que a rua é um lugar onde os jovens estabelecem profundas relações ao mesmo tempo em que aponta a necessidade de construir uma pedagogia do espaço. |