Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bertuol Filho, Amadeu Antonio |
Orientador(a): |
Foppa, Murilo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/288788
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Resumo: |
Introdução e Objetivos: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma patologia de herança genética que possui impacto em morbidade e mortalidade. Sua epidemiologia é bem documentada em países desenvolvidos, acometendo aproximadamente 1 para 500 indivíduos, entretanto sua prevalência entre populações latino-americanas não foi estudada. Este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência e as características de CMH em uma coorte de trabalhadores brasileiros Métodos: Realizamos uma revisão da literatura disponível para avaliar o estado atual da epidemiologia de CMH, onde foram identificadas diferentes metodologias para estimar sua prevalência. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise destes estudos. Uma revisão dos métodos diagnósticos e das características da MCH foi incluída, com comentários sobre diagnósticos diferenciais e tratamento. Para atender aos nossos objetivos, realizamos um estudo observacional, transversal, com os participantes da coorte ELSA-Brasil que realizaram ecocardiograma. As imagens disponíveis foram revisadas, e os participantes foram classificados como tendo "CMH definitiva" ou "CMH possível", de acordo com espessura da parede ventricular esquerda e no fenótipo. Informações demográficas e clínicas foram obtidas do banco de dados ELSA-Brasil. A prevalência de CMH na coorte foi calculada e caracterizada. Resultados: Cinco indivíduos (idade média 64 ± 3 anos) atenderam aos critérios diagnósticos para CMH. A apresentação mais comum foi o subtipo assimétrico septal. A prevalência estimada de CMH na coorte foi de 0,15% (IC 95%: 0,05–0,34%) ou 1,5 casos por 1.000. Todos os casos de CMH exibiram um eletrocardiograma alterado. Além disso, dezenove casos foram classificados como fenótipo de CMH possível, portando características clínicas semelhantes ao grupo de CMH definitiva. Conclusão: Nosso estudo encontrou uma prevalência do fenótipo ecocardiográfico de CMH de 1,5 por 1.000 em uma coorte de trabalhadores brasileiros, alinhando-se com as taxas de prevalência relatadas em outras publicações. Para cada caso de CMH definitiva, havia pelo menos dois casos possíveis. Este estudo representa a primeira tentativa de entender a prevalência de CMH em nossa região. |