Valor prognóstico da função do átrio esquerdo na insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cardoso, Rosemery Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12320
Resumo: Objetivo: Apesar da importância da função do átrio esquerdo (AE) para o desempenho cardíaco em pacientes com insuficiência cardíaca (IC), a relação entre a função do AE e o prognóstico na IC é pouco estudada. Este estudo visa avaliar a correlação entre a função do AE e o prognóstico na IC. Método: A ocorrência de óbitos por todas as causas foi avaliada de forma retrospectiva em 36 pacientes com IC com fração de ejeção reduzida que tiveram ecocardiogramas obtidos antes e após otimização terapêutica no período entre março de 2006 a setembro de 2007. Os parâmetros de função de AE analisados incluíram variáveis derivadas do fluxo mitral, do Doppler tecidual e de medidas volumétricas do AE ao ecocardiograma bidimensional. Resultados: As variáveis que melhor se correlacionaram com a ocorrência de eventos foram os volumes do AE e a velocidade do deslocamento miocárdico do anel mitral durante a contração atrial (A’) tanto no ecocardiograma pré quanto pós-otimização. Em especial, o A’ no ecocardiograma pós-otimização apresentou a melhor acurácia na análise por curva ROC com valor de corte ótimo de 6 cm/s (sensibilidade: 92%, especificidade: 87%; p=0,0001). Além disso, a comparação entre curvas ROC demonstrou tendência de melhor acurácia para predição de eventos do A’ do que do volume máximo do AE. Conclusão: A função do AE, em especial a determinada no ecocardiograma pós-otimização terapêutica, se correlaciona com a ocorrência de óbitos na IC. A onda A’ teve a mais forte associação e, por ser de fácil execução, sugere-se que sua avaliação seja adicionada ao ecocardiograma de rotina na IC