Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Matheus Porto |
Orientador(a): |
Portugal, Marcelo Savino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/281112
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Resumo: |
O trabalho simula através de um modelo de equilíbrio geral Novo-Keynesiano para a economia brasileira, três diferentes desenhos de regras fiscais, avaliando os impactos sobre o bem-estar dos consumidores. Dessa maneira, são testadas uma Regra para o Déficit Fiscal do governo, uma regra sobre o Déficit Fiscal Estrutural, e por fim, a chamada Regra de Ouro que retira da restrição orçamentária os investimentos públicos. O modelo DSGE utilizado neste trabalho, tem como características principais dois agentes, um agente representativo ricardiano e outro não-ricardiano, que ajusta-se bem a realidade brasileira, e encontra-se na classificação de modelos TANK. Adicionalmente, apresentam-se no modelo características comuns a outro modelos novo-keynesianos: custos de ajustamentamento sobre o capital e fricções. Além disso, nosso modelo conta com um setor de produção de bens non-tradables e outro setor exportador. Como especial contribuição deste trabalho, estão a modelagem explícita do mercado externo, representado pelo ciclo de commodities. Adicionalmente existem empresários que fazem a gestão do capital para investimento em bens de capital que são utilizados pelos produtores exportadores e non-tradables. Realizamos a estimação para determinados parâmetros do modelo para a economia brasileira através de métodos bayesianos, incorporando os recentes avanços computacionais. Os dados utilizados são anuais e a janela amostral deste trabalho compreende o período de 2002 a 2023. O bem-estar dos consumidores é avaliado através de um coeficiente de bem-estar. Além disso, simulamos dois diferentes choques sobre a economia e analisamos através de funções de resposta ao impulso e momentos condicionais o impacto desses choques sobre as variáveis selecionadas. Concluímos que o bem-estar dos consumidores sobre a Regra de Déficit Fiscal Estrutural, que impõe como restrição os investimentos governamentais e está condicionada ao ciclo econômico, é a que confere o maior bem-estar aos consumidores, tanto ricardianos quanto não ricardianos. |