Smartphones e trabalho imaterial : uma etnografia virtual sobre sujeitos usuários de dispositivos móveis convergentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Oliveira, Annelore Spieker de
Orientador(a): Primo, Alessandra Teixeira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12142
Resumo: Esta pesquisa visa analisar o trabalho imaterial de sujeitos usuários de dispositivos móveis convergentes. Para a compreensão do tema, estabelece-se uma retrospectiva histórica dos meios de comunicação, a partir do telégrafo. Desta forma, estuda-se a evolução dos media e recapitulam-se, inclusive, transformações tecnológicas que o telefone sofreu até o advento do smartphone. Posteriormente, para complementar a discussão, transformações sócio-culturais e político-econômicas decorrentes da pós-modernidade e da cibercultura são apresentadas. Essas reflexões auxiliam a investigação sobre a produção imaterial de sujeitos usuários de smartphones. Assim, os conceitos sobre império, multidão e trabalho imaterial são utilizados como marco teórico deste trabalho. Como procedimento metodológico a etnografia virtual é utilizada para analisar os impactos que os smartphones incutem no trabalho imaterial de sete sujeitos. Para isso, durante a coleta de dados foram aplicados questionários semi-abertos, entrevistas nãoestruturadas por MSN e SKYPE e diários de bordo com anotações dos indivíduos sobre os usos cotidianos que fazem dessas tecnologias digitais. Considera-se que a etnografia virtual é válida para estudos em cibercultura, pois permite que sejam realizadas observações sobre os sujeitos de análise, assim como uma descrição densa dos fenômenos investigados. Ainda, verificou-se que o biopoder do Império, através do uso de dispositivos móveis convergentes como os smartphones, interfere no trabalho imaterial dos indivíduos desta pesquisa.