Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Paroli, Eliziéle Nunes |
Orientador(a): |
Krafta, Rômulo Celso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/204558
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Resumo: |
As pessoas não se locomovem na cidade de forma aleatória. Embora cada um busque atender às suas necessidades e desejos individuais, o indivíduo está preso na rede urbana, e pode apenas se deslocar nos espaços que esta permita. Entender a cidade não apenas como cenário, mas principalmente com promotor das interações sociais, e estudar este fenômeno de forma quantitativa é um desafio que recentemente tem atraído a atenção de vários estudiosos, e isso se deve, primeiramente, à mudança de paradigma quanto à percepção da natureza intrínseca da cidade, onde agora esta é percebida como um sistema complexo. Neste contexto, este trabalho investiga abordagens metodológicas capazes de aferir a distribuição de padrões de interação social no tecido urbano. Assim, foram classificadas três diferentes instâncias, ou domínios, onde ocorre a interação, sendo estas: a) interações que ocorrem nos grupos familiares em residências, b) relações de trabalho, consumo e lazer em áreas edificadas, e c) relações em espaços públicos. Além disso, foram considerados três meios de transporte distintos como forma de delimitar o alcance de um indivíduo em relação aos demais sobre a rede urbana. Dada a ideia de que a cidade constitui o resultado de interações locais que existem em sistemas de complexidade crescente, busca-se instrumentos de análise que levem em conta esta natureza, e a abordagem configuracional se mostra capaz de lidar com esta questão. Aqui, buscou-se modelar quantitativamente o espaço urbano de forma sistemática, tratando da relação entre a forma urbana física e os processos que se reproduzem neste ambiente, considerando a cidadesistema. Estando o encontro de pessoas no âmago do processo de criação do que é a cidade, este trabalho é justificado como contribuição teórico-metodológico para acrescentar o entendimento de como a interação ocorre, dentro do contexto de ciência da cidade. |