Relação entre hipocalcemia subclínica e indicadores energéticos na apresentação de afecções uterinas e da glândula mamária no periparto de vacas leiteiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Esnaola, Gabriel Sobierayski
Orientador(a): Diaz Gonzalez, Félix Hilário
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/147670
Resumo: O presente estudo teve como objetivo relacionar os níveis de indicadores sanguíneos energéticos e de cálcio na ocorrência de afecções uterinas, mastite clínica e mastite subclínica em vacas de raça Holandesa. A presença de mastite foi monitorada através do California Mastitis Test (CMT) e da contagem de células somáticas, para a identificação de mastite subclínica, e do Teste da Caneca de Fundo Preta (TCFP), para identificação de mastite clínica. A presença das afecções uterinas foi identificada mediante exame clínico. Foram feitas coletas de sangue para a determinação dos níveis de cálcio (Ca), glicose e β-hidroxi-butirato (BHB). O CMT foi realizado nas duas primeiras semanas após o parto, o TCFP foi realizado conforme a rotina de ordenha, estabelecida pela propriedade, e as coletas de sangue foram realizadas na semana anterior ao parto e duas coletas até os 21 dias posteriores ao parto. A ocorrência de hipocalcemia subclínica foi determinada quando o Ca no soro atingiu valores ≤ 8,00 mg/dL, hipoglicemia com valores de glicose ≤ 50 mg/dL e hipercetonemia com valores de BHB ≥ 1,2 mmol/L. Nas vacas com mastite clínica foi realizado tratamento conforme estabelecido pelo protocolo de ordenha e tratamentos da fazenda. Os dados de mastite subclínica obtidos através do teste de CMT, por quarto mamário, foram validados através de cultura microbiológica realizada em laboratório de referência e em laboratório na fazenda para identificar crescimento bacteriano, bem como através da contagem de células somáticas (CCS) e da contagem bacteriana total (CBT). Não foi encontrada relação significativa entre a hipocalcemia subclínica, a hipoglicemia e a hipercetonemia com afecções uterinas e da glandula mamária nas vacas após o parto.