Avaliação da força e do momento tibiofemoral durante a pedalada : uma orientação para a reabilitação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Tamborindeguy, Aline Cavalheiro
Orientador(a): Mota, Carlos Bolli, Guimaraes, Antonio Carlos Stringhini
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17609
Resumo: TAMBORINDEGUY, A. C. Avaliação da força e do momento tibiofemoral durante a pedalada: uma orientação para a reabilitação. Dissertação de Mestrado. Programa de pós-graduação em ciências do movimento humano. Escola de Educação Física. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Durante o processo de reabilitação de lesões na articulação do joelho o ciclo ergômetro tem sido amplamente utilizado. No entanto, existem poucos estudos que orientem a sua utilização de forma a evitar sobrecargas às estruturas lesionadas. O presente estudo tem como objetivo comparar o comportamento das componentes de compressão e de cisalhamento anterior e posterior da força intersegmentar e do momento resultante tibiofemoral durante a pedalada no ciclo ergômetro em situações usuais da reabilitação de lesões do joelho. Participaram deste estudo nove sujeitos saudáveis do sexo masculino. O protocolo constou da avaliação de três diferentes alturas do selim (altura do trocânter, 3 cm para baixo e 3 cm para cima desta), duas cadências (40 e 70 rpm) e três cargas de trabalho (0, 5 e 10 N) relacionadas à realidade da reabilitação. Um pedal instrumentado e um sistema de cinemetria foram utilizados para o cálculo do modelo biomecânico bidimensional. Foram analisadas as médias do pico de compressão da força intersegmentar, dos picos do valor máximo e mínimo de cisalhamento da força intersegmentar e o pico dos momentos flexor e extensor durante oito ciclos de pedalada. Os resultados obtidos demonstram que o aumento da carga de trabalho causa um aumento na média do pico de compressão e do pico máximo de cisalhamento da força intersegmentar. As médias do pico de compressão foram de -44,94 (±3,12) N para 0 N, -53,21 (±4,56) N para 5 N e -76,50 (±5,69) N para 10 N. As médias do pico máximo de cisalhamento foram de 61,32 (±5,60) N para O N, 71,21 (±7,73) N para 5 N e 93,89 (±9,10) N para 10 N. O aumento das cargas de trabalho também causou um aumento do pico do momento flexor resultante que teve valores médios de 12,77 (±1,68) Nm para 0 N, 16,90 (±2,49) Nm para 5 N e 25,40 (±3,25) Nm para 10 N. O pico do momento extensor aumentou com a diminuição da altura do selim. As médias do pico do momento extensor nas posições do selim na altura do trocânter, 3 cm abaixo e 3 cm acima foram de, -10,15 (±0,58) Nm, -11,09 (±0,55) Nm e -9,68 (±0,58) Nm, respectivamente. O pico do momento extensor aumentou com o aumento da cadência de pedalada e com o incremento da carga de trabalho de 5 para 10 N. As médias do pico do momento extensor foram de -10,12 (±0,57) Nm para 40 rpm, de - 10,49 (±0,56) Nm para 70 rpm, -10,19 (±0,57) Nm para 5 N e de -10,53 (±0,60) Nm para 10 N. Portanto, pedalar com uma carga de 0 N, com o selim posicionado 3 cm acima da altura do trocânter e na cadência de 40 rpm resulta em menor sobrecarga articular e muscular.