Interferência do posicionamento das pedaleiras do remo ergômetro na potência e impulso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Letícia Gandolfi de
Orientador(a): Loss, Jefferson Fagundes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8090
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar se a mudança no posicionamento das pedaleiras da posição padrão chamada de posição usual para uma posição 10 cm superior a esta (sem alteração do ângulo 45º) chamada de posição modificada, interfere nas variáveis dependentes das relações entre força X tempo (potência e impulso). Como objetivos específicos pretendem-se avaliar as forças externas nos membros superiores e inferiores durante testes no remo ergômetro, relacionar os impulsos encontrados na manopla e nas pedaleiras à mudança do posicionamento das pedaleiras e verificar em qual posição das pedaleiras os remadores atingem a potência máxima. Foram construídas duas plataformas de força para mensuração das forças (perpendicular e paralela) aplicadas nas pedaleiras do remo ergômetro. Foi medida também a força exercida na manopla do remo ergômetro, sendo os testes filmados para obtenção das informações cinemáticas. O protocolo consistiu em remar durante 1 min nas potências nominais de 100, 200, 300, 400 watts e máxima subjetiva de cada atleta. O protocolo foi repetido para cada uma das posições das pedaleiras, com a ordem de execução aleatorizada. Foram calculadas curvas médias de força representativas de cada situação e os impulsos da manopla e pedaleiras. Dos oito atletas avaliados cinco atingiram maiores valores de potência máxima na posição modificada, um atleta obteve menores valores nessa posição, e outros dois não tiveram diferenças entre os posicionamentos. Para a fase de propulsão o impulso na direção horizontal, apresentou diferença apenas quando positivo, e nas potências 100 e 200 W, favorável na posição usual. O impulso na direção vertical diferiu, quando negativo, nas potências de 100, 300, 400 e máx, favorável na posição modificada. Considerando a falta de tempo de ambientação dos remadores a nova posição, pode-se inferir que a posição modificada foi melhor, e testes envolvendo modificações no barco são indicados para uma avaliação mais definitiva.