Feminilidades (im)possíveis em Malévola : uma abordagem de gênero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tavares, Olívia Pereira
Orientador(a): Meyer, Dagmar Elisabeth Estermann
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/189595
Resumo: A investigação que resultou nesta dissertação de mestrado se inscreve nos campos dos estudos de gênero e culturais pós-estruturalistas. Toma como foco o live-action Malévola (2014) para analisar feminilidades re(a)presentadas no filme, e indagar se elementos de discursos feministas poderiam estar imbricados na composição dessas feminilidades (em especial as que se constituem na composição da protagonista em relação com outros/as personagens da trama). O material empírico foi produzido com a utilização da etnografia de tela e as unidades analíticas que resultaram desse processo foram discutidas pelo viés da análise cultural. Os filmes são, aqui, considerados como artefatos culturais, em que representações e identidades podem ser (re)produzidas, negociadas, disputadas e transformadas e, desse ponto de vista, funcionam como pedagogias culturais que incidem sobre, e podem modificar, identidades e relações normativas de gênero . Nessa direção, ferramentas analíticas como cultura, gênero, pedagogias de gênero, representação e identidade, foram utilizadas para decompor e recompor a narrativa fílmica apresentada, por meio da análise de identidades assumidas pela personagem Malévola, em sua relação com outros/as personagens do filme, quais sejam: as identidades de líder, vingativa e maternal. Com essa análise, tornou-se possível argumentar, a partir das cenas selecionadas, que a personagem protagonista parece ter sido representada, por uma amálgama de elementos inscritos em seu corpo feminino híbrido humano-animal-fada-bruxa, e a potência deste corpo dá pistas sobre as distintas posições de sujeito atribuídas a ela ao longo do roteiro, e das suas relações com outras personagens da história, que são atravessadas pelo gênero.