Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bem, Nilton Pinho de |
Orientador(a): |
Filippi, Eduardo Ernesto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/264355
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como foco responder à questão acerca da efetiva possibilidade de haver relações autogestionárias estáveis que transponham objetivos utilitaristas conjunturais e que reflitam práticas alinhadas com a construção de projetos de vida alternativos aqueles sustentados no consumo e na acumulação patrimonial. Para tanto, testou-se a hipótese de que as pessoas não estão fadadas a estabelecerem apenas relações atomizadas pautadas pelo egoísmo, conforme o apregoado pelo mainstream da Economia, mas que podem se orientar por lógicas alternativas ao individualismo utilitarista, forjando e mantendo empreendimentos de economia solidária sustentados em processos autogestionários, transparentes e socialmente incrustados, capazes de se constituir em meios viáveis de produção e renda aos segmentos sociais empobrecidos ou marginalizados pelo desenvolvimento capitalista, trazendo-lhes, assim, maior autonomia para perseguirem seus projetos de vida e construírem sua felicidade. Nesta perspectiva, adotou-se a técnica de “estudo de caso”, onde foram analisados dois empreendimentos associativos com vistas a identificação de suas histórias, contextos e aspirações, e os dados da pesquisa de campo apontaram para uma aderência muito grande entre os valores morais e éticos das famílias com o formato institucional, as práticas de autogestão e os objetivos dos empreendimentos solidários estudados. Nos relatos das pessoas entrevistadas foi percebido um sentimento de satisfação com a ação colaborativa e não competitiva por elas encetada e a importância do conceito positivo que, por fazerem parte de uma organização solidária, usufruem, tanto junto a seus pares e suas comunidades, quanto junto aos consumidores de seus produtos. A partir destas informações, então, logrou-se chegar a compreensão do papel e da importância destas práticas de autogestão e ação em rede, tanto na resiliência social e econômica das instituições estudadas, quanto no desenvolvimento dos territórios em que interagem. |