Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sanchez, Guilherme Souto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-12042024-164106/
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Resumo: |
Essa pesquisa tem como objetivo discutir o conceito de cultura solidária presente no campo mais amplo da economia solidária. Para isso, foi feito um trabalho de revisão bibliográfica do termo, seguido de um estudo de caso em profundidade que envolveu a realização de observações em campo e entrevistas com quatro cooperados, principalmente embasado na Psicologia Social crítica. Parte-se do entendimento de que a economia solidária circunscreve um campo vasto de iniciativas que prezam pela construção de outra economia, baseada em solidariedade, democracia no trabalho e autogestão. O conceito central dessa dissertação, o de cultura solidária, é intimamente ligado com o de economia solidária e diz da tessitura de um outro viver cultural de base solidária e cooperativa, opondo-se a uma cultura hegemônica pautada em competição. Levando em conta a compreensão de mazelas que a economia capitalista gera aos trabalhadores, essa pesquisa estudou aspectos da cultura solidária em uma cooperativa popular de comercialização. O trabalho mostrou um campo complexo e dotado de potências e desafios. A construção de um empreendimento solidário é marcada por complexidades aos trabalhadores e atravessado por precariedades econômicas, e a construção de conhecimentos técnicos e organizacionais não-capitalistas gera desafios também à convivência cotidiana. Apesar disso, apresenta-se como um espaço de grande potencial e mudança. Maior participação política, compreensão e defesa de interesses individuais e coletivos como trabalhadores, alto sentido do trabalho feito, maior espaço para criatividade, construção de relações mais horizontais e um viver mais igualitário de fenômenos culturais, são todos ganhos observados. A vivência se mostra ambígua, com a combinação de desafios duros e ganhos significativos mas com a potência de transformação social mais ampla a partir da construção dessa outra economia e cultura trazendo grande sentido ao trabalho e maior posicionamento do trabalhador como sujeito da própria vida e implicado na coletividade. |