Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Eslabão, Adriane Domingues |
Orientador(a): |
Pinho, Leandro Barbosa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143102
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo a análise das tecnologias presentes no trabalho da Equipe Itinerante da Rede de Saúde Mental do município de Viamão/RS. Para realizar o presente estudo foi utilizado o referencial teórico do processo de trabalho em saúde, articulado ao debate sobre o modo psicossocial. O estudo é de abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso. A coleta de dados ocorreu nos meses de julho, agosto e setembro, através da observação participante, com anotações em diários de campo, análise documental e por meio de uma entrevista semiestruturada. Os participantes do estudo são três profissionais da Equipe Itinerante de Saúde Mental. Para realizar a análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo, modalidade temática. A análise evidenciou três categorias, a saber: Elementos constituintes do trabalho da equipe itinerante – seu objeto e tecnologias; Organização do trabalho da equipe itinerante; e, Potencialidades e desafios do trabalho da equipe itinerante para a rede de atenção psicossocial. Em relação à primeira categoria, os resultados apontaram para a clareza do objeto de trabalho, sendo este o usuário. O papel da equipe é relativizado como sendo de apoiador das equipes de referência, responsáveis pela inserção dos usuários nos serviços de saúde e pela aproximação e resposta ao judiciário em relação à judicialização da saúde. Em relação às tecnologias de trabalho, são usadas as reuniões de equipe, as visitas domiciliares e outras tecnologias, como as Guias de Encaminhamentos. Na segunda categoria foram identificadas ações de desburocratização das atividades da equipe itinerante, avanços em articulações e intervenções em conjunto com os serviços de referência - com maior abertura dos serviços de saúde mental à equipe itinerante -, e a necessidade de melhores diálogos com o setor judiciário para repensar prazos processuais e sanar dúvidas dos trabalhadores. Na terceira categoria, em relação às potencialidades, os participantes destacam a criação de uma equipe para atuar com o judiciário, a autonomia no processo de trabalho e abertura para trabalho em conjunto com a atenção básica e o CAPS AD. Já em relação aos desafios, são destacadas: a dificuldade de encontrar o usuário em sua casa, a mediação de conflitos familiares e as questões relacionadas ao tráfico, à violência e ao preconceito da sociedade com o usuário. Deste modo, acredito que o estudo possa contribuir no processo de reforma psiquiátrica ao propor novos modos de cuidado no território a partir da criação de equipes itinerantes. |