Abertura comercial e financeira e determinação de preços no Brasil no regime de metas de inflação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sousa Neto, Hermenegildo Martins de
Orientador(a): Sbardellati, Eliane Cristina De Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274632
Resumo: O presente trabalho tem o objetivo geral de investigar como as mudanças estruturais, trazidas pela abertura comercial e financeira, associadas a adoção do Regime de Metas de Inflação (RMI), implicaram maior dependência do setor externo na determinação da inflação no Brasil. Para atender a esse objetivo, o trabalho parte de uma análise teórica da determinação da inflação nas escolas ortodoxas e heterodoxas da economia, destacando nessa última Keynes, Kalecki; os pós-Keynesianos e os estruturalistas. Na sequência, a pesquisa resgata as mudanças estruturais que aconteceram na economia brasileira desde o início dos anos 1990, a fim de identificar como a estrutura produtiva e a dependência dos preços internacionais afetaram a inflação nesse novo contexto. Também é explorado o desempenho de diversas variáveis da economia brasileira pós-regime de metas de inflação, bem como as características gerais do referido regime no Brasil. Para complementar a análise, a pesquisa apresenta a estimativa de um modelo econométrico para captar os determinantes principais da inflação no Brasil, baseado no modelo proposto por Simonsen (1970), para os anos de 2000 a 2022. Os resultados das análises confirmaram a ideia de que o processo inflacionário no Brasil sofre uma importante influência do setor externo.