Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Arthur de Faria |
Orientador(a): |
Fischer, Luís Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/88357
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Resumo: |
O presente estudo propõe-se a definir a gênese da moderna canção porto- alegrense, sugerindo o grupo Almôndegas (de Kleiton e Kledir Ramil, Quico Castro Neves, Pery Souza, João Baptista, Gilnei Silveira e Zé Flávio) e o ano de 1975 como o momento em que, usando conceitos candidinianos, as manifestações musicais até então ocorridas nesse processo se tornam inequivocamente um sistema. Analisando tanto os quatro discos lançados pelo grupo - entre 1975 e 1978 – quanto os trabalhos de grupos e artistas que chamaremos de manifestações para- almondegueanas, a tentativa é de estabelecer o conceito de “moderna canção porto- alegrense”: uma música que sintetize em forma e conteúdo o diferencial que, ecoando schwarzianas ideias fora do lugar, aja sobre o material de variadas tradições num resultado conceitualmente original - uma síntese entre elementos musicais regionais específicos do Rio Grande do Sul e sonoridades universais (rock, pop, jazz, mpb, tropicália etc). Além disso, também é tema a forma como se gerou esse sistema - com artistas criando, indústria cultural gerando produtos e pessoas consumindo estes produtos. Que conjuntura fomentou o desenvolvimento dessa geração de criadores com uma meta estética definida: sem virar às costas a uma visão regional, soar sintonizado com o mundo. |