Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kieling, Josiléia Lisandra |
Orientador(a): |
Primo, Alessandra Teixeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197354
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Resumo: |
Este estudo objetiva entender como a prática de usar smartphones para filmar e fotografar durante um show de rock transforma a maneira como essa experiência de show é vivenciada pelo público. O campo de pesquisa foi o show de Roger Waters, ex-membro do Pink Floyd, em sua turnê Us + Them, que ocorreu em Porto Alegre no dia 30 de outubro de 2018. O referencial teórico levantado para este estudo compreendeu a conceituação do termo experiência, além de tópicos atinentes à experiência musical e à experiência de show ao vivo, especificando a experiência de show do gênero rock; além de discussões sobre a materialidade do smartphone e a participação deste no contexto de show. As técnicas utilizadas para investigação empírica foram observação participante, entrevistas com sujeitos do público do show supracitado e análise de conteúdo dos dados obtidos. Foram realizadas seis entrevistas em profundidade, a partir das quais foram feitas a análise e a discussão dos resultados. Verificou-se que o smartphone participa da experiência de show, inclusive antes e após o evento, em uma espécie de temporalidade estendida. A experiência de show é cocriada pelas mediações associativas entre membros do público e smartphones, e estes fazem parte da forma de experienciar o show, sendo indissociável até mesmo para os entrevistados que não se oporiam em restringir seu uso em shows. A utilização de smartphones em shows é motivada pelo compartilhamento de registros e pelo ímpeto de guardar o momento, principalmente a partir do próprio ângulo de visão de cada sujeito, o que reforça a importância creditada à pessoalidade dos registros e auxilia na compreensão do uso massivo deste dispositivo na contemporaneidade. |