Avaliação das cinases de adesão focal (FAKS) em diferentes zonas no carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço e sua relação com TNM, graduação histopatológica e evolução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Flores, Anacláudia Pereira Costa
Orientador(a): Sant'Ana Filho, Manoel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
FAK
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/128188
Resumo: O carcinoma espinocelular (CEC) de cabeça e pescoço é uma neoplasia maligna que implica em baixas taxas de sobrevida e prognóstico desfavorável. A perda de adesão do epitélio e a migração celular são processos biológicos envolvidos na carcinogênese. O objetivo desse estudo foi descrever o padrão de expressão da molécula cinase de adesão focal (FAK) e suas formas fosforiladas, FAK-Tyr576 e FAK-Tyr925, em amostras de CEC no centro do tumor (CT) e zona de invasão (ZI) e no tecido epitelial não neoplásico adjacente a estes tumores (EA). De acordo com a graduação histopatológica, 48,1% do total das amostras de CEC são de grau moderado. Segundo o sistema pTNM, 62,9% eram T1 e T2, 64,8% não apresentaram metástase regional e não houve metástase à distância. O tempo máximo de acompanhamento foi de 5,9 anos e obteve-se a proservação final de 46 dos 54 pacientes, onde foi observado que 58,1% apresentaram boa evolução e 41,9% exibiram evolução ruim. A média em anos para que os pacientes obtivessem o status de evolução ruim foi de 5,01. Quanto ao estadiamento clínico, houve maior imunomarcação no estádio IVa quando comparado ao estádio II no EA da FAK Tyr-576 e ocorreu maior expressão no estádio IVb quando comparado ao estádio I no CT da FAK Tyr-576. Os pacientes que apresentaram evolução ruim após o período máximo de acompanhamento tiveram alta expressão no EA e na ZI da FAK Tyr-576 e no CT da FAK Tyr-925. Na ZI, o aumento de expressão da FAK está associado ao aumento da expressão da FAK Tyr-576. À medida que há aumento da expressão no EA há aumento da expressão na ZI na FAK Tyr-576. E quando há aumento da expressão no EA há aumento da marcação na ZI na FAK Tyr-925. Apesar do papel de todas as FAKs fosforiladas não estar claro, mas sabendo-se que são essas FAKs que estão ativas no câncer, a partir dos dados do presente trabalho pode-se sugerir que a avaliação da marcação FAK Tyr -576 no EA, no CT e na ZI venha a fazer parte da rotina no diagnóstico histopatológico e das margens da peça operatória, como norteadores da conduta terapêutica e do protocolo de acompanhamento.