Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Ripoll, Daniela |
Orientador(a): |
Wortmann, Maria Lúcia Castagna |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/83171
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Resumo: |
A mídia tem-se ocupado com frequência, nos últimos anos, das "novidades" da genética e da biotecnologia. Textos de revistas, jornais, cartoons, fumes de Hollywood, propagandas de empresas e laboratórios, novelas de TV, talk shows, catálogos de venda de organismos, no telejornal noturno, em reportagens especiais, manchetes: a genética, a biotecnologia, a engenharia genética, a biologia molecular e as novas" genética molecular e genômica parecem ocupar uma posição de visibilidade e destaque seja aonde for. O presente trabalho, dentro das perspectivas teóricas dos Estudos Culturais e inspirado pelos trabalhos de Stuart Hall, Dorothy Nelkin, M. Susan Lindee, Donna Haraway, Manse Amaral, Ruth Sabat e Sarai Schmidt, analisa as revistas brasileiras de circulação nacional e de interesse geral dos anos de 1998, 1999 e 2000 e procura identificar que repertórios de representação e praticas representacionais tem sido usados, pela mídia, na construção de uma genética e de uma biotecnologia "diferentes", entrecortadas e atravessadas por muitos temas envolvendo, dentre eles, a medicina do futuro e as suas "curas milagrosas", a agricultura e seus "superalimentos", que possibilitarão acabar com a fome, além do comércio e das praticas de manipulação de entidades vivas, tidas como "coisas do domínio", "imorais" e "lucrativas". Na condução das análises culturais dessas representações, levei em consideração aspectos como o uso de imagens, infográficos, diagramação de textos, cores, uso de metáforas, aval de especialistas e personalidades que não são, de forma alguma, neutros e que, efetivamente, contribuem na construção e veiculação de representantes dessas ciências tanto para um público especializado quanto para um público leigo de apreciadores das ciências. |