Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Roggia, Giovani Bastiani |
Orientador(a): |
Castro, Henrique Carlos de Oliveira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197768
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Resumo: |
Este estudo investiga o impacto de guerras civis sobre a confiança interpessoal. A confiança interpessoal é geralmente associada a um grande grupo de resultados desejáveis, como a estabilidade democrática, o desempenho institucional e o crescimento econômico. No entanto, há evidências empíricas de que a confiança está em declínio em diversas sociedades avançadas. Assim, a questão de como a confiança é formada e quais fatores impedem sua formação torna-se essencial. Os estudos de guerras civis tem se preocupado principalmente com a construção da paz e o crescimento econômico pós-guerra. As consequências sociais e atitudinais das guerras civis permanecem subexploradas e pouco estudadas. Particularmente, há uma ausência notável de estudos de natureza crossnational sobre o impacto de guerras civis em valores e atitudes, especialmente a confiança interpessoal. Dessa forma, este estudo pretende contribuir tanto com os estudos sobre guerras civis como com os estudos sobre confiança. A hipótese é que guerras civis têm um efeito negativo sobre a confiança. Ele combina dados de nível individual provenientes do World Values Survey com dados sobre conflitos do Uppsala Conflict Data Program e variáveis de nível nacional do Banco Mundial em modelos de regressão multinível para testar o impacto de guerras civis sobre a confiança interpessoal. O estudo não encontrou uma relação estatisticamente significativa entre a ocorrência de guerras civis e a confiança social. A intensidade do conflito também não apresentou associação com a confiança. A duração do conflito, por outro lado, possui está negativamente associada à confiança interpessoal generalizada. Por fim, os resultados são discutidos à luz das dificuldades que envolvem a investigação de sociedades pós-conflito. Variáveis referentes a diferentes teorias sobre a formação da confiança também foram testadas e brevemente discutidas. |