Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Pedro Rodrigues de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-28042008-172141/
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Resumo: |
Na década de 1990, emergiu uma numerosa literatura abordando os efeitos da confiança interpessoal no crescimento econômico dos países. Teoricamente, a confiança afeta o crescimento econômico por afetar as decisões que envolvem incerteza acerca das ações futuras de outros agentes, como: investimentos, contratações de trabalhadores, inovação, dentre outras. Este trabalho utiliza a metodologia corrente nesta literatura, avaliando o papel da confiança no crescimento econômico em um cross section de países para três períodos, utilizando informações, principalmente, das Penn World Tables, World Values Survey e dados de educação da UNESCO. Aplicando a técnica de least trimmed squares é avaliada a robustez da variável confiança quando se retiram observações aberrantes. Encontra-se que a confiança tem um efeito considerável no crescimento econômico, mesmo quando outliers são removidos. Também são realizados exercícios para a correção de possíveis problemas de endogeneidade da variável de confiança. Além disso, o trabalho analisa os determinantes da confiança individual, utilizando um modelo probit cujas variáveis explicativas são: renda, escolaridade, idade, país, religião, dentre outras. Este exercício também é feito para analisar o caso brasileiro. Encontra-se que a confiança é uma variável que depende mais da sociedade ou do grupo que das características individuais e, para o caso brasileiro, verificou-se que independentemente de gênero, escolaridade ou renda, as pessoas não confiam nos demais. |