Relação entre o bem-estar subjetivo de pais e filhos adolescentes a partir de diferentes medidas de avaliação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bedin, Lívia Maria
Orientador(a): Castellá Sarriera, Jorge
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
PWI
CAS
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/76519
Resumo: Esta tese tem como objetivos verificar as propriedades psicométricas dos instrumentos de bem-estar: Personal Wellbeing Index (PWI), Satisfaction With Life Scale (SWLS), Brief Multidimensional Students’ Life Satisfaction Scale (BMSLSS) e Core Affects Scale (CAS); apresentar o bem-estar nos grupos de pais e filhos adolescentes; e verificar a relação entre o bem-estar subjetivo de pais e seus filhos adolescentes a partir de diferentes medidas de avaliação. Foram realizados três estudos, com 543 adolescentes com idades entre 12 e 16 anos (68,3% meninas) e seus respectivos pais, com idade média aproximada de 44 anos. Os resultados apontam que o PWI e as escalas SWLS, BMSLSS e CAS apresentam, no geral, bons índices de ajuste quando da realização da análise fatorial (exploratória e confirmatória) para a amostra de adolescentes e para a de pais. Verificam-se diferenças significativas entre as médias de diferentes domínios de bem-estar, sendo as médias mais altas para os adolescentes do que para os pais. Com relação às diferenças por sexo, para as medidas de bem-estar globais observa-se que tanto as meninas como as mães apresentam médias mais baixas do que os meninos e os pais. Não foram encontradas diferenças significativas por idade para os adolescentes e para os pais, apesar de haver uma diminuição nas médias de diversas medidas para os adolescentes com o aumento dos 12 aos 16 anos. Houve diferenças para classe social, sendo as médias de bem-estar mais baixas para os participantes de classe média baixa. Especificamente, há diferenças entre a interação de classe social e sexo, e as participantes do sexo feminino de classe média baixa apresentam as menores médias de bem-estar. Finalmente, a relação entre o bem-estar de pais e filhos foi analisada, chegando-se a 5 itens que apresentam correlação de 0,41 entre pais e filhos: a satisfação com a família, com o lugar onde vive, com as condições onde vive, com o nível de vida e com a segurança, formando uma dimensão denominada de satisfação com o microssistema. Os resultados para os modelos de interdependência ator-parceiro (APIM) apresentam efeitos significativos entre a satisfação e a felicidade global com a vida dos pais e o bem-estar dos filhos adolescentes, apesar de pequenos.