Relação das crianças do sul do Brasil com o ambiente e seu impacto no bem-estar pessoal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Galli, Francielli
Orientador(a): Castellá Sarriera, Jorge
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
PWI
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/98325
Resumo: Esta dissertação tem como objetivos verificar as propriedades psicométricas da Escala de Atitudes Ambientais para Crianças (EAAC; adaptada de Leeming, Dwyer, Porter & Bracker, 1995) e da Escala Infantil de Satisfação com o Ambiente (EISA; criada pelo Grupo de Pesquisa em Psicologia Comunitária); verificar a associação entre bem-estar pessoal (mensurado através da Personal Wellbeing Index) e variáveis ambientais e analisar as atitudes ambientais das crianças da amostra. Foram realizados três estudos, com 1746 crianças (53,5% meninas) com idades entre 8 e 13 anos (M = 10.17; DP = 1.492) residentes de Porto Alegre (54.9%) e do interior do Rio Grande do Sul (45.1%). Os resultados do primeiro estudo indicaram que os instrumentos analisados, EAAC e EISA, apresentam bons índices de ajuste para a amostra pesquisada quando da realização na análise fatorial (exploratória e confirmatória). Com relação ao segundo estudo, as análises de regressão multivariadas indicaram que o PWI é explicado pelos itens da EAAC em 11.5% e pelos itens da EISA em 14.4%. Estão associoados ao bem-estar pessoal: a satisfação com o ambiente residencial e escolar, as atitudes ambientais que envolvem a família, o contato com a natureza e o contato com animais. O terceiro estudo buscou verificar se existem diferenças entre grupos para as atitudes ambientais e os resultados indicaram que as crianças que estudam em escolas públicas, assim como as crianças que vivem em cidades do interior e as crianças mais novas, tendem a desenvolver mais atitudes favoráveis ao ambiente. Em uma etapa qualitativa do terceiro estudo, as crianças mencionaram preocupar-se com a crise ambiental e apresentaram atitudes ambientais voltadas a ações cotidianas e de ativismo.