Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Maia, Mario de Souza |
Orientador(a): |
Lucas, Maria Elizabeth da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14346
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Resumo: |
Esta pesquisa aborda, pelo método etnográfico, o Sopapo, um gênero de tambor de grandes dimensões existente nas cidades de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, sua sonoridade e presença nos universos do carnaval e música popular. Este instrumento, produto da reconstrução diaspórica dos escravos trabalhadores nas Charqueadas em Pelotas, no século XIX, foi amplamente usado a partir da década de 1950 em escolas de samba nestas três cidades. Com a realização do festival de música chamado CABOBU, ocorrido em Pelotas no ano 2000, foi apresentado o ritmo cabobu, num processo de (re)invenção de uma tradição percussiva. Assim, artistas e grupos musicais do universo da música popular e da dança afro se apropriaram do instrumento, ressemantizando sua sonoridade e conferindo status diferenciado ao Sopapo, como elemento identitário e ideológico. Utilizando as categorias e falas dos colaboradores, esta pesquisa apresenta uma etnografia da cultura musical destes universos – o carnaval, a música popular e a dança afro, observando os repertórios, os instrumentistas e suas performances, tendo como fio condutor o Sopapo. |