Escrita subversiva : a pixação paulistana e o campo da arte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Zimovski, Adauany Pieve
Orientador(a): Bulhões, Maria Amelia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/174219
Resumo: O presente trabalho abre-se para um debate que coloca em evidência os desdobramentos da interação entre a pixação e o campo da arte. A pesquisa procura compreender como a pixação – ao usufruir da estrutura deste campo – pode levar à reflexões sobre as práticas artísticas que ocorrem a partir de uma perspectiva variável, talvez momentânea, ou mesmo de uma zona de interstício. Esta interação é abordada em três momentos: o primeiro concentra-se nos ataques de 2008 que tiveram como alvo o Centro Universitário Belas Artes, a Galeria Choque Cultural e a 28ª Bienal de São Paulo; o segundo foca a participação dos pixadores Rafael Augustaitiz e Cripta Djan em duas bienais (29ª Bienal de São Paulo e 7ª Bienal de Berlim); o terceiro se volta a uma reflexão reinserida no contexto cultural urbano da pixação pós 2008. Como ferramentas analíticas e reflexivas, consideraram-se conceitos como o da estética da iminência de Néstor García Canclini, bem como muitas noções que se inserem na discussão sobre a complexidade cultural latino-americana. Adotam-se conceitos relativos a produção simbólica dentro das chamadas culturas urbanas para aprofundar a reflexão sobre o uso social do espaço urbano, as práticas discursivas da arte assim como o discurso poético-político da pixação.