Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martinez, Iris Nabolotnyj |
Orientador(a): |
Prá, Jussara Reis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/271708
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Resumo: |
Esta tese examina a estrutura do conhecimento a partir do contexto produtivista-liberal hegemônico, por meio de aportes teóricos e epistemológicos mobilizados por acadêmicas/os feministas brasileiras/os na escrita de seus artigos científicos. A fonte escolhida para a coleta dos documentos foi a Web of Science e o corpus de análise envolveu dois conjuntos de artigos. O primeiro conjunto, em leitura flutuante de 317 publicações situadas de 1998 a 2021. O segundo conjunto, em leitura em profundidade de 14 artigos mais citados entre o primeiro, circunscritos de 2001 a 2017. Para isso, foi construido um referencial analítico a partir do método misto sequencial (quanti-quali), fundamentado na epistemologia feminista e posto em prática pela revisão bibliométrica de caráter cientométrico. Para o primeiro conjunto as técnicas utilizadas foram as análises relacionais de redes semânticas e de citações. Para o segundo conjunto, as técnicas foram a análise de conteúdo focadas em três vetores de análise: reflexividade sobre as fundações teóricas, a posicionalidade sobre as agendas de pesquisa e a localidade sobre os domínios intelectuais. Os objetivos incluíram: detectar as fundações teóricas; apontar as agendas de pesquisa; mapear os principais domínios intelectuais ao longo de uma perspectiva histórica. Em razão disso, perguntou-se: qual a implicação de certo aporte considerando os três vetores de análise? Especificamente: qual é o teor da reflexividade das/os pesquisadoras/es em suas fundações teóricas? Ainda, qual é a sua posicionalidade em relação as suas agendas de pesquisa? E, em quais localidades estão situados os seus principais domínios intelectuais? As reflexões finais oferecem um mapa mental com sentidos diversos sobre a paisagem dos feminismos, revelando um contexto geopolítico elitista intelectual de suas produções. |