Resumo: |
O presente trabalho analisa o Instagram de dois coletivos de jornalismo feministas, o Feminacida, da Argentina, e Portal Catarinas, do Brasil. Ancora-se em um escopo teórico que mobiliza teorias decoloniais e de gênero. O objetivo é analisar como os coletivos utilizam os recursos digitais da rede Instagram para realizar uma prática comunicativa capaz de transgredir as lógicas comunicacionais hegemônicas. Além disso busca-se verificar como (e se) referem-se às questões do feminismo decolonial latino-americano. A metodologia empregada foi a Etnografia Digital por observação e acompanhamento, realizando num primeiro momento um rastreio de grupos feministas no Instagram, e posteriormente, acompanhando por quatro meses as duas páginas escolhidas. Foram levantadas 191 publicações no @portalcatarinas e 222 publicações no @feminacida, que foram analisadas de acordo com suas temáticas e formatos. Como resultado de pesquisa, percebeu-se que há uma relação com uma perspectiva decolonial nas postagens, nas práticas digitais, considerando os limites temáticos de acordo com as especificidades de cada país. |
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